O passado das línguas e as línguas do passado
Para conhecer uma língua profundamente, não se pode negligenciar sua historia que entra em cena a Linguística Histórica, ramo que focaliza o passado das línguas e, também, as línguas do passado.
Por Francisco Edmar Cialdine Arruda*
Constantemente temos visto várias matérias relacionadas com a história da Língua Portuguesa, as transformações que ela sofreu durante sua formação e mesmo as línguas que influenciaram sua estrutura. Mas como os estudos linguísticos se comportam diante dessas questões? Eis, então, que entra em cena a Linguística Histórica, um ramo antigo dos estudos da linguagem que dominou o século XIX e que, hoje, vem retornando aos círculos de pesquisas com uma nova roupagem. Vejamos, agora, um pouco sobre esses estudos por meio de alguns conceitos básicos e sua importância para uma formação sólida do profissional da linguagem.
Conceitos básicos
Antes de qualquer coisa, é necessário deixar claro alguns conceitos. Primeiramente, a Linguística Histórica difere da História da Linguística. Esta é uma disciplina que focaliza as ideias e teorias linguísticas em uma perspectiva cronológica, isto é, como a ciência da linguagem se desenvolveu desde seus primórdios.
Por outro lado, a Linguística Histórica se concentra no estudo do desenvolvimento histórico de uma língua: como ela surgiu, quais línguas influenciaram sua estrutura e uso, o porquê de suas mudanças no decorrer do tempo etc. Ao mesmo tempo, a Linguística Histórica se preocupa com a reconstrução de línguas antigas, sejam elas mortas ou extintas. Nesse aspecto, ela pode se confundir com a Filologia. Esta também trabalha com a história de uma língua, porém, seu método difere do método da linguística histórica por seu objeto ser documentos antigos. A partir de tais textos, a Filologia estuda uma comunidade Linguística antiga: sua língua, sua literatura, sua cultura e sua sociedade. Assim sendo, ela é mais ampla que a Linguística Histórica.
Conceitos básicos
Antes de qualquer coisa, é necessário deixar claro alguns conceitos. Primeiramente, a Linguística Histórica difere da História da Linguística. Esta é uma disciplina que focaliza as ideias e teorias linguísticas em uma perspectiva cronológica, isto é, como a ciência da linguagem se desenvolveu desde seus primórdios.
Por outro lado, a Linguística Histórica se concentra no estudo do desenvolvimento histórico de uma língua: como ela surgiu, quais línguas influenciaram sua estrutura e uso, o porquê de suas mudanças no decorrer do tempo etc. Ao mesmo tempo, a Linguística Histórica se preocupa com a reconstrução de línguas antigas, sejam elas mortas ou extintas. Nesse aspecto, ela pode se confundir com a Filologia. Esta também trabalha com a história de uma língua, porém, seu método difere do método da linguística histórica por seu objeto ser documentos antigos. A partir de tais textos, a Filologia estuda uma comunidade Linguística antiga: sua língua, sua literatura, sua cultura e sua sociedade. Assim sendo, ela é mais ampla que a Linguística Histórica.
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